Rock - O Rock em Portugal

O rock português surgiu na década de 50.

Nas décadas de 1950-70:

Freitas Morna conhece Heinz Worner, um grande acordeonista e Walter Behrend que, nesse momento, no ano de 1955 cria a primeira banda de rock que há memória em Portugal "Walter Behrend e o seu conjunto"
De 1960 a 1974, o rock cresce em Portugal através de grupos do estilo Shadows como: Conjunto João Paulo, Quinteto Académico, Os Celtas, Os Diamantes Negros de Sintra, Os Gatos Negros do Victor Gomes, entre muitos
Acompanhando ao seu nível a evolução da música pop-rock nos anos 60, Portugal vê surgir grupos como: os Chinchilas, Sheiks, O Quarteto 1111
Pop Five Music incorporated foi formado no Porto, masi propriamente em Matosinhos, gravaram êxitos como Orange, Stand By e Page One
Já em inícios da década de 70 começa a caminhar-se para o Rock Progressivo, com grupos como: Petrus Castrus, com o seu álbum "Mestre", Ephedra e Filarmónica Fraude que lançaram o LP "Epopeia"
Em 1971, o grande desenvolvimento do rock em Portugal leva à realização de um festival de música, até então impensável na época, o "Festival de Vilar de Mouros", com cerca de 30'000 pessoas, onde atuavam os grandes grupos ingleses como Manfred Mann e Elton John (os melhores daquela altura)

Com a revolução dos ravos, a revolução do 25 de abril de 1974, a maioria dos grupos do rock da década de 60 desaparece, surgindo outros de grande qualidade como Artes do Ofício, os Xarhanga, Os Perspetiva e Os Tantra

Nas décadas de 1980-90:

Na década de 80 surge Rui Veloso, e aparece uma imensidão de bandas, quase todas efémeras - Trabalhadores do Comércio, Táxi, Grupo de Bail, António Variações, Lena D'Água, Adelaide Ferreira e Roquivários - são algumas das bandas que atingiram o panorama nacional, chegando aos "tops de vendas" provando que havia mercado para este tipo de rock comercial, captando as atenções dos mídia e do público em geral
Posteriormente, surge a banda Xutos e Pontapés, muito reconhecidos até aos dias de hoje, lançando o seu álbum de estreia "78/82", mas apenas alcançando reconhecimento do público por volta de 83 a 85

Com a entrada nos anos 80 surge uma banda de extrema importância, os Roxigénio, composta por António Garcez e Filipe Mendes
Em 1982, saltaram para a ribalta os GNR, uma banda oriunda do Porto, mas que foi logo criando uma grande legião de fãs; porém, em 1986 é que saltaram para as tabelas de vendas com o álbum "Psicopátria", tendo sido anos depois, em 1992, uma das primeiras bandas nacionais a encher um estádio de futebol no Rock in Rio Douro, com cerca de 40'000 espectadores

A evolução estava garantida com a aparição de bandas como Ban, UHF, Rádio Macau e Mão Morta, e pela continuidade de veteranos como Xutos e Pontapés, levando o rock português em direção aos anos 90
Desde então apareceram outras bandas como os Silence 4, Clã e Ornatos Violeta, que trouxeram com eles outros tipos de sonoridades
Alguns anos mais tarde, após 16 da sua existência, surge a carismática banda "IRIS" do sul do país, com o seu primeiro álbum intitulado de "Vão dar banho ao cão"; "Oh Mãe, Aquêle Moço Batê-Me", versão da música "The House Of The Rising Sun" dos Animals, foi sem dúvida a música que os lançou

Nas décadas de 2000-10:

A década de 2000 foi marcada pelo aparecimento de projetos como como: os Toranja (pop/rock, Lisboa), Wraygunn (blues-rock, Coimbra) e Legendary Tiger Man (projeto a solo do vocalista e guitarrista Paulo Furtado), bem como bandas pop/rock influenciadas pela eletrónica
O período mais recente inclui propostas de vários subgéneros:

pop/rock influenciado por música tradicional (Amor Electro e Diabo na Cruz)
rock alternativo e indie-rock (Paus, peixe: avião, Cinemuerte, Linda Martini e Capitão Fausto)
rock psicadélico/stoner (The Quartet of Woah! Miss Lava)
garage punk (Parkinsons, The Dirty Coal Train, The Acts-Up, Jack Shits, The Brooms, Fast Eddie Nelson, Murdering Trippin Blues)
metal (The Temple, TwentyInchBurial, Kandia, Meneater, Noidz)

Algumas bandas de renome em Portugal:

The Island Of Music